quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Estou muito tempo sem escrever aqui... tenho algumas coisas rascunhadas mas, sem tempo de digitar, sabe como é prefiro escrever as coisas a mão fluem mais rápido com mais sentimentos.
Hoje resolvi desabafar... to com meu coração apertadinho, é estou mesmo triste. Passei por uma situação que me lembrou uma fase muito ruim.
Espero que passe logo, estou meio que sem saber como agir, queria que a vida fosse mais fácil de ser vivida. Alguém sabe onde eu compro um manual?!
Existe alguém especial que eu queria que estivesse pertinho de mim agora, mas está longe e nem sei se ele quer estar perto de mim. Às vezes eu sou tão burra que nem eu mesma me entendo então como querer que alguém me entenda? Me sinto só, e talvez esteja mesmo só, apenas não sei como sair do fundo do poço sozinha... isso já foi mais fácil, nem sempre eu precisei de ajuda e agora eu preciso, só não sei a quem pedir.
Sinto quem nem de longe sou, a menina marrenta, forte e decidida que eu já fui um dia. Hoje as minhas cicatrizes ainda doem como feridas abertas, e eu estou tentando me manter calma, confesso que não estou obtendo muito sucesso.
As palavras estão perdendo o rumo, então chegou a hora de parar.
Só quero que passe logo.

Camila Ramalho....

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Vida louca vida...

O interessante da vida é que quando pensamos que nada vai dar certo, um simples gesto, olhar ou sorriso muda tudo, estou aqui sentada em frente ao computador com vários sentimentos aflorados sem conseguir transformá-los em palavras.
Um misto de medo, felicidade e esperança se faz presente. O medo do novo, um medo que é pequeno em vista da grandeza do sentimento que cresce a cada momento dentro de mim. A felicidade que se faz presente quando de repente meu pensamento se enche de cores, meus olhos lançam um olhar bobo pro nada e em minha boca um sorriso se desenha. E a esperança que renasceu em mim, no momento em que descobri a semente desse sentimento germinando vagarosamente, mas com uma intensidade absurda, na qual não é possível explicar.
Ainda existem coisas sem explicação, mas confesso que estou gostando disso tudo, voltar a amar e poder abrir meu coração novamente é algo que eu acreditava que não aconteceria mais, e ao mesmo tempo tem me feito muito bem... ele me faz tão bem...

domingo, 6 de junho de 2010



Está chegando o Dia dos Namorados, pra mim é um dia comum, porém pra outros é dia de romantismo. É dia de se tornar mais idota que o normal. Eu sinceramente me tranco em casa, detesto sair nessa época. Como, infelismente, não tem como manter-se 24hr em casa, olho ao redor e vejo um monte de gente iludida se iludindo ainda mais. Abomino o tipo de pessoa que precisa de outro pra ser feliz, mas entendo um dia eu fui assim.



Eu ODEIO o Dia dos Namorados, um monte de gente momentaneamente feliz, será que ainda não perceberam que dali a um tempo, vão ser abandonados como lixo? Trocados como uma mercadoria por outra melhor? Usados como papel higienico? Será que não perceberam que o amor sincero não existe mais? O amor, e consequentemente, o sexo foi banalizado a muito tempo, deve tá morto e enterrado em algum lugar por ai.


Então pra todo mundo que está me perguntando, onde vou passar o Dia dos Namorados, o que vou dar pro meu namorado, que surpresa eu acho que você deva dar pro seu namorado.... Vou responder agora: Vou passar o Dia dos Namorados como qualquer outro, em casa, no meu computador, ou dormindo, ou quem sabe vendo um bom filme. Vou dar de presente a mim mesma AMOR PRÓPRIO e que surpresa você pode dar? Isso nem interessa qualquer coisa que você fizer vai ser esquecido quando outra pessoa fizer algo melhor, ou então vai pro lixo quando o namoro acabar... tendo dito isso espero que não me irritem mais com perguntas idiotas.


Se por acaso não gostou, desculpe, mas eu não estou te obrigando a ler até o final e muito menos estou pedindo pra você seguir tudo que eu digo...


O amor pode até existir, eu não duvido, porém acho que seja quase impossível encontrá-lo.

Camila Ramalho


Então mais uma vez estou aqui desabafando em frente ao pc, me sinto mais sozinha do que nunca.
Ainda não sei se é uma ilusão ou se é real... Só sei que estava me fazendo bem, e agora vivo uma fustração, uma espera contínua por um mísero de atenção.
Vida injusta, por que fazer alguém acreditar em algo que talvez não seja verdade, que pode vir a não acontecer. Eu estava bem sozinha, me bastava, ou pelo menos achava que me bastava, mas pelo menos a outra ilusão não doía.
Talvez a solução seja mesmo ficar só, ser só, manter-se só. Coração de pedra não se quebra, permance ali duro, firme, inabalado e assim é possível continuar caminhando, alcançando nossos objetivos.
Romantismo morreu a muito tempo, ou então permanece "em coma" no coração de alguns poucos, no meu quando teima em acordar eu faço questão asfixia-lo, ele precisa entender que não vale a pena voltar a vida.
As palavras começam a não fazer sentido... é preciso parar por aqui!
Por Camila Ramalho

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Eu não quero me tornar um monstro!

Não quero apenas um fazer de contas...
Não quero fingir que sou feliz.
Não quero fingir que amo.
Nâo quero fingir que sou completa.
Não quero fingir um sorriso, nem disfarçar uma lágrima.

Eu não sou um robô, pré programado para alguém.

Não me deixe sozinha, não quero me tornar um monstro, se existe de fato uma saída, me indique o caminho me leve de volta pra luz.

Camila Ramalho

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Muito tempo sem escrever... Tive que dar uma parada em tudo pra pensar um pouquinho em mim. Sabe as coisas não estão muito boas pro meu lado... Tudo dando errado e eu procurando um caminho. Que caminho se não vejo nada na minha frente? Tudo parece tão escuro, tão sem saída.

Tive que tomar algumas decisões na minha vida, vamos ver se daqui pra frente dá certo neah. Então vamos as boas novas!

Durante esse tempo que eu estive fora aconteceram algumas coisinhas, umas boas outras nem tanto, enfim... A cada dia que passa eu tenho mais certeza que eu tenho aversão a “gente”, pavor mesmo! Tem dias que se eu pudesse não saía daqui da frente do PC.

No momento to sendo perseguida por uma louca, namorada de um animal que teclava comigo no MSN, odeio esse tipo de mulher que faz esse tipo de coisa, não se dá o respeito, brigando por causa de um homem, mendigando amor de alguém. Ah! Me poupe! Espero que os dois estejam juntos no quinto dos infernos abraçando o capeta.

Então um belo dia eu sem nada pra fazer resolvi acessar a UOL, fui numa sala (na qual não vou citar qual é, porque senão muitos curiosos podem ir me procurar por lá) e comecei a conversar com o único rapaz que me deu atenção rsrs Daí acabamos nos apegando trocamos MSN e teclamos muuuito, temos muuuuitas coisas em comum, será uma luz no fim do túnel, mas luz mesmo porque se for mais um trem eu to fora! RS

Aguardem notícias... Estou com algumas coisas na cabeça pra colocar no papel mas sem tempo, e sem ânimo.

Beijos Mágicos.

Muita Paz e Fé.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Um dos meus maiores medos é de chuva, mas não é qualquer chuva, é aquela chuva com raios e trovões. Eu tremo junto com o trovão e não consigo fingir que raio é papai do céu tirando foto. Fiquei apavorada com essa chuva imaginando como ficaram essas pessoas que não tiveram como voltar pra casa. Umas dormiram em seus carros, outras perderam os seus, pior ainda aquelas que perderam suas casas e todas as coisas que com suor conseguiram comprar, espero que tudo se resolva da melhor maneira pra eles.
Imagino que se fosse eu na rua na hora daquela chuva... Nossa... Eu seria o pânico em pessoa. Minha mãe riu de mim, mas eu liguei ou mandei sms para as pessoas mais próximas de mne certificando que estavam todos bem.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Como não sou uma pessoa de muitos amigos tem dias que me sinto sozinha sem ter com quem conversar e como esse blog estava aqui paradão (vê se pelo último post) resolvi usá-lo como uma espécie de diário para expor minhas idéias, medos, interesses, desabafos e também alguns dos meus escritos que costumo chamar de diarréias mentais, que também podem ser encontrados no Blog do riso ao choro e vice-versa. O intuito aqui não é escrever para ser lido por alguém, mas se for (se alguém aguentar) legal! Vai ver como é minha nada mole vida e vai conhecer um pouquinho mais de mim. Como eu comentava a pouco com um amigo eu nunca consegui escrever sobre mim, talvez por nunca ter conseguido me definir. Já me disseram que eu sou uma pessoa mutável. Como assim?! Será que eu sou um Xman?!?! Em outro momento essa mesma pessoa me disse que sou o tipo de pessoa adaptável, me pus a pensar... Eu sempre julguei que essa pessoa me conhecia bem, mas até hoje não tive uma definição concreta.
Quem sou eu? A verdade é que nem eu sei!!! Será que vivo numa crise de identidade constante? Já reparei alguns comentários sobre mim e é fato que uns me amam e outros me odeiam, nunca houve um meio termo. Talvez isso se dê ao fato de que pra mim não existe o meio termo,é ou não é, gosto ou não gosto, e quando não amo nem odeio fico totalmente indiferente, mas em todo caso faço questão de demonstrar.
Quando mais nova eu era chamada de chata! Assim mesmo taxativa: CHATA! Nossa como as crianças são cruéis. Já ouvi dizer que quando se quer uma opinião sincera pergunte a uma criança! Talvez tenham formado essa opinião dado ao fato de que eu sempre era a escolhida pela professora pra ser representante de turma, por ter sido a mais votada na eleição de professores para representar a escola no CEC (Conselho Escola Comunidade), e ser a editora chefe do Jornal , co fundadora do grupo teatral da escola, e por obedecer a minha mãe! Sim! Por obedecer a minha mãe eu era vitima de preconceito porque não era como meu companheiros de turma, eu não ficava matando aula por ai atoa e quando matava era com autorização dos meus pais. Eles se espatavam porque eu sempre ligava pra minha casa pedindo pra ir a algum lugar quando saía da escola e ligava novamente se o rumo fosse mudado. Lembro até hoje de ouvir: "Você tem mesmo hora pra chegar em casa?" "Mas que droga para de ligar pra casa" "Vai ligar também pra avisar que vai ao banheiro?" "Nossa tudo você dá satisafações!" E acredite até hoje é assim! Saio digo pra onde vou, com quem vou, a que horas vou chegar, se preciso chegar mais tarde do que o previsto ligo avisando (Ah não me recrimine você também, isso aqui é Rio de Janeiro pessoas morrem por um celular, por 10 Reais!!!) Vejo hoje essas pessoas que tanto me recriminavam, as meninas em sua maioria viraram mãe antes dos 17 anos e criam seus filhos sozinhas, alguns meninos seguiram a tal "vida loka", ainda vivem outros morreram tragicamente e cedo e há ainda aqueles que estão presos, e é claro alguns casados com família formada, mas poucos. Veja bem, não estou aqui dizendo que eu sou perfeita, muito menos estou criticando ninguém, é apenas meu ponto de vista em relação a educação que eu tive. Eu cresci num ambiente muito família e prezo muito isso até hoje. Eu tenho um amor imenso pela minha família, principalmente pelos meus pais. Não somos aquela família de comercial de margarina nós brigamos, ficamos de mau, pedimos desculpas, mas no fim fica tudo bem! Eu tenho maior orgulho dos meus pais, meus "zoinhos" brilham quando algum amigo meu elogia eles. Agradeço muito a criação que me deram, eu sempre tive a liberdade de falar sobre tudo com eles, tudo mesmo. Sempre me deixam resolver minha vida, sempre expressando suas opiniões, me ensinaram a fazer escolhas e a entender que cada escolha tem consequências sejam elas boas ou não. Sempre fui livre dentro do limite. Muito do que eu sou devo a eles, a outra parte as consequências de minhas escolhas levam os méritos. Aos 27 anos posso dizer que já vivi bastante coisa, já possuo muitas marcas, cicatrizes de guerra nas quais me orgulho e outras que me envergonho, mas são minhas até o fim da vida e nesse caso não há escolhas é aprender com elas, não tenho como apagá-las.
Se eu tivesse que me definir numa só palavra eu diria: COMPLEXA! Complexa porque ainda não sei quem sou, ou por ser muita coisa ao mesmo tempo. Por enquanto deixo aqui registrado que sou somente Camila e eu vivo intensamente, caindo e levantando, mas vivendo, não apenas existindo. Estou tentando fazer a diferença.
Camila Ramalho a Medéia.




Eu odeio dentista talvez porque eu sempre tenha sofrido com obturações, tenho pavor daquela injeção de agulha fina e enooooorme da anestesia e da sensação de ter a boca torta por infindáveis minutos, falando meio esquisito, ah você sabe como é! Não?! Se não sabe dê graças a Deus pelos, seus belos dentes, porque eu já passei inúmeras vezes por isso e eu simplesmente odeiooooooo!

sexta-feira, 12 de março de 2010

Eu sempre sonhei com príncipe encantado daqueles que chega montado num cavalo que diz lindas palavras de amor e nos salva de todos os perigos causados por uma bruxa que dedica a vida a estragar esse amor... Meu conto de fadas não aconteceu bem assim. Meu verdadeiro amor chegou a pé, de mansinho, e não tinha vocação pra príncipe, não posso dizer que o amei porque ele era educado, sensível, gentil, ou porque gostávamos das mesmas coisas e tínhamos afinidade 100%. Ele não me salvou de uma bruxa, não me levou pra morar num castelo, não me mandou rosas nem cartas de amor, mas bastou apenas um beijo pra eu entender o que é realmente o amor.
O amor. Ah! O amor! Um sentimento sublime, que nos cega de todos os preconceitos, nos despe de toda vergonha e que nos deixa dispostos a vivê-lo sob pena de qualquer castigo ou recompensa. Percebo hoje que o amor (o amor verdadeiro) é intocável, imutável, é crescente, não tem limites, é único. Percebemos que o encontramos quando, mesmo estando fora da razão, somos impulsionados a fazer coisas que até o momento jurávamos nunca fazer. O amor nos faz pertencer ao outro, nos faz acreditar que vivemos um sonho, uma fantasia, um fascínio talvez, nos mostra que a partir de certo momento, onde nunca sabemos qual é ao certo, passamos a ser uma só pessoa, como se o corpo de um fosse tomado pelo outro fazendo morada eterna, e que mesmo querendo esquecer o olhar, o gosto, o calor, o toque, a cumplicidade se torna tão impossível quanto arrancar seu próprio coração. O verdadeiro amor é impossível esquecer ele consome, tortura, corrompe, corrói, faz doer as entranhas, mas é puro, é eterno.
E assim será... Mesmo que meu eterno amor não creia em Deus, eu vou ajoelhar e pedir a Ele que o proteja. Mesmo que ele não saiba, mesmo que ele não leia, mesmo que ele apague, mesmo que ele desista, mesmo que nada dê certo e eu descubra um novo sonho. Ainda assim, eu vou querer sonhar com ele outra vez. Mesmo que, ainda que, embora, contudo, sobretudo, por tudo, será sempre ELE, apenas ELE e mais ninguém.

"Desde então rejeito qualquer um que aparece em minha vida, porque ninguém tem o bom senso de ao menos se parecer com ele" Ao entardecer 2008